terça-feira, 29 de março de 2016

Me alugue uma arma

Você me parece confuso.  Deve ter alguma razão...  Não pode sair por aí esfaqueando os outros pelas costas!  Alguns mentiram pra você?  São amigos de aluguel?  Acabou seu dinheiro?
Mantenha um olho sob seu ombro...  Faça alguns contatos,  não seja mais um homem velho, sozinho morrendo de câncer.
Durma quando lhe for oportuno,  acorde, fume um cigarro,  de um trago num velho e bom wisk...  Tussa algumas vezes. Guarde a faca hoje...  Pois hoje seu dia será o dia de apertar as mãos daqueles que lhe traíram, olhando nos olhos e sorrindo.  A morte também cura algumas dores,  deixe - os sofrer.  Boa sorte.

segunda-feira, 28 de março de 2016

Carta ao silêncio

O mundo está em chamas. Mesmo assim ainda existem crianças brincando no jardim secreto.
Salmos estão sendo refeitos e ainda assim existem "cegos"  lendo o antigo testamento.
Não se precisa mais de opinião...
O mundo parou de girar. 
Idosos contam a idade de trás pra frente e tem medo de morrer jovens.
A música não parou quando acabou o disco...  Apenas mudou - se o efeito.  todo tipo e som é uma sinfonia para aqueles que vêem cores mas notas musicais. 
A verdade escrita no Alcorão,  nada mais era que um rabisco feito num livro por um semi poeta,  que havia perdido a esperança no amor.
Ah!! o amor...
Eu já disse o quanto eu amo brincar de esconde - esconde?

sexta-feira, 25 de março de 2016

Suicídio (parte II)

Aqui do outro lado é estranho...  Existe um homem,  um andarilho...  Passa o dia recolhendo sujeiras dos outros.  Mas há uma luz nele.
Quase não se vê ninguém.  Apenas se sente uma dor suportável.
Nossas memórias são vagas.  Durante o dia,  andamos sob a lama.  A noite nós ficamos parados,  com a incerteza de cairmos. 
Existe outra pessoa espalhando boatos...  Uma pessoa linda,  com um belo sorriso. Ela te faz feliz,  mas percebe - se que ela usa algemas. 
Aqui do outro lado já não é estranho.  Apenas solitário demais e o silêncio é ensurdecedor.

terça-feira, 22 de março de 2016

Suicídio (parte um}

Esqueci de onde vim,  mas já sei que não dá mais...  Não aguento  está pesado, chato,  sem cor alguma,  quer dizer... Esta obscuro. Para onde vou, sinceramente não sei.  Para minha mãe desculpas,  para meu pai, perdão... Para meus irmãos,  não deixo nada e aos meus amigos,  façam um churrasco por mim,  pois promessa é dívida...  Minha pequena morte.

sexta-feira, 18 de março de 2016

Baby

Baby...  Apenas isso que posso dizer neste momento...
Longe de ser aquele cara que ia te levar embora quando o baile acabar...  Sou aquele que ia dançar a última música só.
Posso ouvir seu riso, sentir seu sorriso em outros ombros...  Acho que posso até desistir...  Mas o que seria de mim sem você?  Meu motivo é viver pra te ver viver...  Baby...
Acho que é somente isso que posso lhe dizer...  Vou lhe deixar agora. 
Viver uma vida de outra pessoa não é viver.
Vou achar um pote de ouro do outro lado do arco íris...  Rios de diamantes e quem sabe um outro sorriso para rir.