asas

Falsos deuses criaram asas em minhas costas e elas cresceram , rasgando o céu acima de mim... Que tolo eu achar que poderia voar, sem aos deuses antes reverenciar.

Então assim, todas vezes antes das batalhas que antecederam teu beijo, me ajoelhava em vidros quebrados, misturado do sangue caído do vinho.

Qual preço você estaria disposto a pagar para que eu lhe arranque suas asas, perguntou-me um deus ?

Com a certeza de que algum sacrifício deveria ser feito em troca, mantive-me nas sombras por séculos esperando o momento certo para voltar.

Minhas asas ainda fazem sombras às tuas alucinações, teu ego e lhe protege de falsos demônios... Até eles sendo , as vezes, verdadeiros.