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sábado, 18 de junho de 2022

Medusa

Estou quase desistindo, estou caminhando lentamente, os pés descalços já não sai tão fortes... E agora parece ser em definitivo.
Batalhas já foram vencidas... Algumas perdidas... Mas nunca havia desistido da guerra.
Já fiz sacrifícios aos deuses, já sacrifiquei meu coração... Já perfurei o amor alheio e nunca encontrei a mim mesmo.
Estou preso num calabouço... Lá fora, escuto pássaros de outono.
Estou prestes a sair... Ter minha liberdade outra vez... Mas pensando bem... Deixe-me aqui.
De que serve a liberdade se solto, me sinto numa gaiola?!
Já amei, fui amado... Isso a muito tempo... Hoje, mesmo se eu conseguir amar outra vez, não saberei como... Por isso, se afaste de mim. Meu coração já não é meu meu... Ele pertence a uma Medusa.


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