Eu Meu primeiro impulso não é agarrá - lá, beijá - lá ou gritar com ela só... quero tocar o seu rosto, ainda corado. Quero diminuir o espaço que nos separa, medido em passos... Não em continentes, quilômetros, não em anos. Quero colocar minhas mãos calejadas em seu rosto e dizer que ainda a amo... Mas esse é um privilégio que não existe mais.Olho para ela nas sombras da cidade... Seu cabelo caindo sobre seu rosto. Eu tento lutar contra minha vontade de pegá - lá pelos ombros... Jogá-la contra a parede.. E sentir seus ossos chacoalharem, quero sentir a maciez da sua pele ceder... Ouví-la perder o ar... Fazê - la chorar e lamber suas lágrimas... Quero devorá - la... E então, no final de tudo, dar um beijo e dizer que tudo está bem, que eu vou cuidar dela. Lhe entregar uma rosa.
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