domingo, 9 de junho de 2013

branco, azul e poesia


E se a gente começasse a chamar as coisas do jeito que nós queremos...
Vamos lá, por que se chama amor o que sentimos por uma pessoa que nos faz bem? Você consegue encontrar outra palavra?
Chamar vermelho de azul, branco de amarelo  e assim por diante... acho que o arco-íris continuaria lindo.
O que estou querendo dizer, penso eu, é que tudo seria da mesma maneira, só seria engraçado pois não estamos acostumados.
Deixa-me dizer algo sobre a cor dos olhos e amor:
" seus olhos são como pérolas, mais não encontradas nas ostras do mar...
seus olhos são azuis como um céu a brilhar...ou seus olhos não me parecem estranhos, parecem feitos de barros, castanhos...um dia seus olhos vou modelar, apenas quando sua boca eu encontrar e ao te encostar contra as paredes, poderei eu ver que eles são verdes...podem também você querer teus olhos fechar  de tão negros eles irão brilhar, como uma jabuticaba no pé. Qualquer for a cor que eu digo, quero que saiba que guardarei comigo o segredo que você tenta levar, a cor do te olhar."
Seria estranho que você me dissesse agora : eu não te amo, te odeio tanto meu inimigo. Engraçado né ?! É como se olhar para uma quadro abstrato e reconhecer sua beleza por apenas não existir palavras para descrevê-lo. Afinal, tudo não se passam de palavras distribuídas ao vento.
Vou ouvir minha música e ler meu livro ou ler minha música e ouvir meu livro...cansei, tudo não se passa de uma simples imaginação fértil. Vamos deixar a vitrola tocar e nossas vidas dançar, cada um de acordo com o ritmo da musica escolhida ou seria do livro lido?! 

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