segunda-feira, 10 de junho de 2013

retorno


O homem estranho e secreto chega na cidade, de roupas bem trajadas, em seu cavalo, onde o sol bate e  faz a sela brilhar, caminhando ele vai de encontro ao cemitério, mais antes ele procura o homem que o fez chegar até esse lugar.
Eis que então ele abre a porta do bar, aquelas portas duplas, ainda em estilo faroeste, e caminhando chega ao balcão e assovia para que alguém o atenda. Chega uma garçonete, de blusa branca, com seu shorts pequeno e rasgado, mascando seu chiclete, o olha nos olhos e diz: cuidado benzinho... com esse olhar por aqui , até parece que você veio procurara a morte ou a causa dela!?
em um único suspiro ele diz a moça, que estava toda com o ar de querer transar com ele ali mesmo, toda saciada de desejo por um ser estranho e novo, de novo: desejo apenas saber que foi que matou meu irmão, apenas o nome dele e eu irei embora sem causar problemas.
enquanto todos que estão no bar, sentados tomando suas tequilas e suas bebidas olham para ele atentamente e eis que um silencio se faz em todo o bar.. o clima pesa, até que no meio do nada, um senhor já meio de idade avançada, se levanta e lhe diz: solidão.. 
o homem pergunta outra vez: -quem matou meu irmão?
e o velho senhor responde tirando o chapéu olhando com os olhos lacrimejando: solidão, desgosto. O mesmo que matou sua mãe, seu irmão e o que estava me levando, se você quiser ir embora outra vez eu iriei entender, eles não conseguiram ver os fogos em seus olhos, o demônio feito em mulher  que te lançou o mesmo feitiço, mais se desejar ficar,bem vindo a sua casa meu filho.

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