terça-feira, 25 de junho de 2013

meu jeito de ver



Dê nomes paras as coisas e não para suas formas, ser julgado antes da hora, ou apenas não ser julgado, que diferença faz se você não vive , apenas está em coma induzido?
Existe uma menina presa num corpo de uma enfermeira, que usa seu corpo a noite para se sustentar, com tatuagens nos braços e até em outros lugares...de noite uma mulher que satisfaz o homem com saúde, uma menina má...com o amanhecer, como toda menina, tem deveres para fazer e vai escovar seus dentes.
Entrar na mente de alguém que mente e mudar o quadro de lugar, faria essa pessoa ver as coisas de outra maneira ou continuaria ela ainda tentando se enganar? Muita loucura para uma pessoa só.
Usamos máquinas para lidar com flores e com pessoas, usamos pessoas para manipularem essas máquinas e assim não sabemos de onde vem o erro... trancado nesse quarto de hospital, sobe efeito do soro, espero o dia chegar, o novo amanhecer, a nova criança que se perdeu na noite de ontem... apenas deitado observo o teto e me pergunto por que nunca olhei para cima antes? 
Não existem portas certas, existem portas que ainda não foram abertas, que ainda não tem digitais em sua maçaneta, que ainda brilha...enquanto o soro pinga.
Tanta coisa pra se imaginar mais não posso sair desse lugar e realizá-las. Então o que faço eu? Parece que estou preso há uma camisa de força , num hospício, cercado de loucos com suas verdadeiras maluquices...eles sim sabem viver, vivem a verdade que foi colocada em sua cabeça espontaneamente, nada forçado pelo mundo lá fora.
Desligue essa máquina logo...essa máquina manipulada por alguém, por alguém que não vive como eu queria viver, mais está ali, mesmo se for por uma tarde de serviço prestados...ou se ainda for a mesma criança que saiu num corpo de mulher...toda tatuada e com suas maquiagens de boneca.

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