quinta-feira, 18 de julho de 2013

blues em dó



O que mora dentro desse olhar? Que me deixa quieto feito um gatinho esperando ser mimado? Deixa meus pelos arrepiados, hipnotizado por essa cor morena , de menina pequena, não queimada ao sol, caracóis no cabelo e uma presilha de borboleta....querendo seu presente de aniversário.
Sim, tenha piedade e ajude-nos a ter um pouco menos de medo de tudo isso...Quero fazer meu blues de acordo com o que acontece, com o que acontece nessa história chamada de revolução, como alguém pode não sonhar com o seu carinho, com a pele quente de sua mão, seus dedos nos cabelos e dando esperança ao chegar o solo da gaita, combinado com a guitarra , baixo e bateria...a vitrola rolando e meu amor aumentando.

É nessas horas que fecho meus olhos e apenas sinto o "feeling"
É nessas horas que de olhos fechados não escolho matar ou morrer...
Horas e horas, contaminados de minutos de dor e apenas um segundo de prazer...
Vamos nos abraçar há esse segundo e percorrer o mundo , nosso mundo imaginário.
Tocando nosso blues em dó.

O que pode haver por detrás desses míseros pensamentos de criança, digo criança tola e não pequena.
Querendo chamar a tenção, torneada num corpo de um avião, um aeromodelo que se faz passar despercebido se tornando um um boeing , tomando seu último drink antes de partir para o solo dos pianos e suas coxas cruzar. mostrando naquela rasgo do vestido, tudo aquilo que eu não queria ter visto...não sesse luar  em que dançarei meu último blues.... me deixe aqui, menina mulher, pois ao sair serei para sempre escravo desse solos que contornam seu corpo...em caminho há solidão.Meu último trago antes de sair por ai...delinquente que sou...solando minha gaita em só, que dó de mim.

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