terça-feira, 16 de julho de 2013

sobre amor, minha flor


Que vontade de escrever, de ter o que escrever além de bobagens, além de maldades, de corpos caídos em meio há uma multidão insana...um bando de loucos com fuzis e até traques na mão...são seus pensamentos que nunca mudam e os mantem intactos.
No que você está pensando?
deixe-me ver, analisar e sair por ai perguntando, de porta em porta enquanto as bombas são jogadas, e tiros são disparados...palavras atingem o coração e deixam mais do que simples cicatrizes...
É a vontade de viver que me faz se sentir usado, um prostituto da pátria, usar o manto sagrado no rosto e sangrar no peito, fazer doer.
se saio desse hospital é porque não estou mais doente, mais se vou para um cemitério quer dizer que morri...a tal da morte cerebral, soa como uma lavagem feita antes de eu nascer, a mesma que são "jogadas" aos porcos.
esse é um texto sobre amor, minha flor, não de revolta, nem de morte, então deixe -me rever meus conceitos...
Que vontade de escrever, amar, viver e morrer...nesse hospício a mente humana, quem irá mentir mais, o doutor ou o rapaz? mesmo assim eu te amo.

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